SONETO DO AMOR DEMAIS
Imagem da internet Não, já não amo mais os passarinhos A quem, triste, contei tanto segredo Nem amo as flores despertadas cedo Pelo vento orvalhado dos caminhos. Não amo mais as sombras do arvoredo Em seu suave entardecer de ninhos Nem amo receber outros carinhos E até de amar a vida tenho medo. Tenho medo de amar o que de cada Coisa que der resulte empobrecida A paixão do que se der à coisa amada E que não sofra por desmerecida Aquela que me deu tudo na vida E que de mim só quer amor - mais nada. |
Vinicius de Moraes
Lindo momento. Foto e poema em perfeita sintonia.
ResponderExcluirBeijos.
aaah esse Vinicius era um danado, não?
ResponderExcluirbeijo e ótima tarde
Tati - obrigada tua presença,,, vou lá no teu blog fazer uma visitinha
ResponderExcluirLuci - danado mesmo. Obrigada
Querida
ResponderExcluirUm beijinho pelo triste acontecimento...A perda é sempre triste mas...com 53 anos, era defacto muito novo. Que Deus guarde a sua alma.
Adoro os poemas de Vinicius...este, então, é de uma beleza e harmonia maravilhosas.
Beijão e que tudo entre na normalidade,
Graça
Lamento pelo seu cunhado.
ResponderExcluirVocê bota pra lascar né? o soneto é covardia.
beijo grande
Graça pelo carinho e atenção, muito obrigada. Xeros
ResponderExcluirReceba meu sentimento pela morte do cunhado.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Me fascina tu blog y tus letras Ana Karla... FELICITACIONES...
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