quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vale? Sem tempo e sem tempo.

Trabalhadora.
Grávida - 9 meses.
Deu a luz.
Amamentou - mais só até 4 meses - tem que trabalhar.
Filho fica na creche - Deixa as 7h e pega as 18h.
Ufa! Chega em casa cansada, pouca paciência. Só mesmo um banho e uma boa cama pra recuperar as energias. - Mais quem vai cuidar do bebê? - Se você pode, coloca uma babá. Se não pode... Se você pode? Confia?
Final de semana - finalmente! - Vou fazer compras. - A tarde um rápido descanso. - A noite uma saidinha, por que ninguém é de ferro.
O filho? - Ah! já o agradei. Dei-lhe um presentinho. E a babá está com ele no "Play Ground" - Enquanto isso um salãozinho pra cuidar do visual.
Recomeça a semana.
Os anos vão passando.
- Mãe, vem ver meu trabalho da escola!
- Agora não filho, estou atrasada para o trabalho.
Mais anos se passam. - Você cansada do cotidiano, mais conquistou quase todos os seus sonhos - E quando não consegue realizar?
O filho - cresceu, casou, tem filhos ( seus netos) e está feliz. Sem tempo para visitá-la.
Ou ele está metido com drogas, assassinatos, roubos...
Seu filho está indo passar o final de semana com a esposa, filhos e a sogra, na casa de praia.
Por que você não vai?
Não foi convidada?
Vai trabalhar?
Vai para o salão?
Vai dar uma saidinha?

Então, valeu ser mãe? - E você realmente foi mãe?

Os filhos não são propriedades. Precisam de cuidados, orientações, carinho, amor, atenção, educação.
Eles seguirão seus caminhos, mais se receberam o necessário, eles voltarão, sempre.

Cuidar bem da própria carreira, ser bem sucedida, requer muito tempo e disponibilidade.

Ter bons filhos, educados, orientados e satisfeitos, também requer muito tempo e disponibilidade.

Qual dos dois escolher?

Pode-se trabalhar e educar bem. Deixando o egoísmo de Ter, melhor apenas Ser. Querer ser sempre a melhor só vai dar para o profissional.

domingo, 9 de agosto de 2009

Homenagem ao PAI

Parabéns ao Pai

que engravidou também
que acompanhou todos os momentos durante 9 meses
que acordou várias vezes a noite para trocar fraldas ou simplesmente em solidariedade materna
que acompanhou os primeiros passos e as primeiras falas
que o levou a escola a 1ª vez
que esteve presente na apresentação da escola
que presenciou a competição nos esportes
que prestigiou a sua formatura
que deu força no primeiro emprego
que esteve e está junto do seu filho, eternamente.

Parabéns Pai !

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O homem que veio da sombra - Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus:É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo:É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo:É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
Caridade:É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho:É quando a gente não encontra nenhuma palavra parra expressar o que sente e fala com as mâos, colocando o afago em cada dedo.
Ciúme:É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
Cordialidade:É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
Doutrinação:É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento:É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho:É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução:É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé:É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
Filhos:É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-lá.
Fome:É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade:É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja:É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lágrima:É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Lealdade:É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Mágoa:É um espinho que a gente colocano coração e se esquece de retirar.
Maldade:É quando arrancamos as asas do anjo que deverámos ser.
Netos:É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Ódio:É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho:É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz:É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.
Perdão:É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamis teria.
Perfume:É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo:É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça:É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva:É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Saudade:É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo:É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade:É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade:É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão:É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfluo:É quando a nossa sede precisa de um gole de aguá e a gente pede um rio inteiro.
Ternura:É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade:É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

Luiz Gonzaga Pinheiro é natural de Fortaleza - CE, onde exerce a profissão de professor de Ciências e de Matemática, na rede pública do Estado. É Engenheiro pela Universidade Federal do Ceará e Licenciado em Ciências pela Universidade Estadual do Ceará. Informação da Editora EME.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009