Estava lendo minha revistinha da escola e me chamou a atenção de uma reportagem que fala da educação dentro de uma penitenciária em Rondonópolis, MT.
No site da revista Nova Escola , tem a reportagem completa.
A seguir trechos que peguei de lá:
Saber libertador: uma escola dentro da penitenciária
Numa penitenciária em Mato Grosso, uma escola ajuda a mudar a vida de 183 presos.
Imagem do mesmo site: Nova Escola
À primeira vista, o corredor de entrada da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, é igual ao de qualquer outra prisão. O ar que corta seus ângulos é úmido e abafado. Existem trancas e grades que fecham, em três unidades distintas, 600 homens condenados ou à espera de sentenças da Justiça. O que faz esse corredor ser diferente, porém, não é o aspecto físico. É aonde ele leva: uma escola, bem no centro do presídio.
Durante quatro dias na semana, em dois turnos de três horas, 183 detentos cursam turmas de Alfabetização e Ensino Fundamental e Médio. É o único lugar em que podem circular livremente, sem algemas (privilégio concedido só aos que decidem estudar). Foi na escola que Giovani de Souza Benevides redescobriu as cartas de sua mãe. Em 2004, ao ser preso, as correspondências eram apenas um amontoado de letras mortas, lidas de favor pelos colegas de cela. Hoje, alfabetizado e já na 6ª série, elas ganham contornos mais nítidos com a leitura autônoma. Mudaram também as letras de rap de Emerson Almeida Salomão. Antes, ele só escrevia sobre crime e revolta com o sistema penitenciário. As duas composições feitas em homenagem à escola mostram que há espaço para outros pensamentos. Esse caminho não se esgota ao fim da escolarização básica. Vitor Miguel Valêncio é filho de uma professora da Educação Infantil e já terminou o Ensino Médio, mas nem por isso deixa de frequentar a biblioteca. Está se preparando para o vestibular de Pedagogia.
Durante quatro dias na semana, em dois turnos de três horas, 183 detentos cursam turmas de Alfabetização e Ensino Fundamental e Médio. É o único lugar em que podem circular livremente, sem algemas (privilégio concedido só aos que decidem estudar). Foi na escola que Giovani de Souza Benevides redescobriu as cartas de sua mãe. Em 2004, ao ser preso, as correspondências eram apenas um amontoado de letras mortas, lidas de favor pelos colegas de cela. Hoje, alfabetizado e já na 6ª série, elas ganham contornos mais nítidos com a leitura autônoma. Mudaram também as letras de rap de Emerson Almeida Salomão. Antes, ele só escrevia sobre crime e revolta com o sistema penitenciário. As duas composições feitas em homenagem à escola mostram que há espaço para outros pensamentos. Esse caminho não se esgota ao fim da escolarização básica. Vitor Miguel Valêncio é filho de uma professora da Educação Infantil e já terminou o Ensino Médio, mas nem por isso deixa de frequentar a biblioteca. Está se preparando para o vestibular de Pedagogia.
Essas e outras histórias que têm a Educação como eixo são o resultado do trabalho árduo das dez professoras do presídio. Com curso superior nas áreas específicas das disciplinas que lecionam, elas são contratadas da Secretaria Municipal de Educação e contam com o acompanhamento diário da coordenadora pedagógica Creuza Ribeiro. Formada em Pedagogia, ela foi professora da rede municipal por sete anos e agente penitenciária. "Entrei na prisão pelo salário. Estava acostumada a dar aula para crianças e, de repente, passei a abrir e fechar cadeado. Logo cobicei uma das vagas da escola na penitenciária. É uma experiência única", conta. Além de mergulhar na didática da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ela tem de conceber planos de estudo especiais para os presos temporários e lidar com faltas em decorrência de problemas de saúde, conflitos internos e doenças como a depressão.
Cada vez mais, tenho esperança nas pessoas.
Aos que fazem e aos que recebem.
Será que não podemos fazer mais a quem realmente precisa?
Ao que li, a coordenadora pedagógica Creuza Ribeiro, tem feito um belo trabalho, digno dos parabéns.
XEROS!
Tem a danada da índole que entranha no sangue independente da escola,mas ainda tenho esperança também que pode se salvar um monte.bjs
ResponderExcluirBom dia, Ana!
ResponderExcluirEu sempre disse que ao invés de pensarem em pena de morte, deviam mudar o sistema penitenciário. Há outras que fazem trabalhos como esse e acho muito legal. Atualmente as cadeias são fábricas de bandidos,entram lá e só pioram.
beijos e obrigada pelo carinho no Vida.
Oiii Ana,
ResponderExcluirmuito boa notícia!!!
Seria excelente que essa iniciativa fosse levada a todas as penitenciárias. Poderia não salvar todos,mas 1 que conseguisse..seria uma grande vitória!!!
Bjksss e tenha um excelente dia!!
Eu sou a favor da educação sempre!
ResponderExcluirBjs
Acho essencial para a reabilitação dos presos....mas tenho visto tb algumas matérias revoltantes sobre "privilégios" penintenciários que me revoltaram. Só estou estudando um pouco mais sobre o assunto para postar!
ResponderExcluirBjsss
Ador esse tipo de notícia. Elas provam que eu luto por uma causa possível. Que podemos sim acreditar na pessoa, imagem e semelhança de Deus. Está provado também que oportunidade é tudo e que é melhor construir escolas e praças do que cadeias. Adoreio comentário no blog, nem tinha percebido sobre o lenço. O seu comentário me deu uma proximidade forte com minha mãe. Bjs amiga querida
ResponderExcluirMuito interessante e necessário para dar uma nova oportunidade aos presos.
ResponderExcluirEsta reportagem deve ser muito divulgada para que seja adotada em outros presídios.
Parabéns pela divulgação no seu blog.
Renato
Eu sou da opinião que escola e educação são bases fundamentais para criar um ser humano!
ResponderExcluirbj
Dani
Ólá Ana
ResponderExcluirObrigado por sua visita.
Parabéns pelo post - temos que divulgar esse trabalho e o resultado que vem tendo , poiis é assim que construiremos um mundo melhor.
Beijos
Oi Ana Karla, eu acho uma boa, pelo menos aprendem e tiram da cabeça só a violência que carregam nela, e podem sair pensando em seguir uma profissão, e com isto deixarem a bandidagem de lado.
ResponderExcluirO projeto vale a pena!
Sobre o carro, apesar de minha mãe ainda estar pensando, se depender de mim, eu desisti, não vale tudo isto por um carro.
De volta, Ana, e agora pelo meu outro blog o lobomauro, eu escutei muito aquela música... ah os anos 80, inesquecível!
ResponderExcluirBeijos, e valeu pelo comentário!
Acho uma iniciativa maravilhosa. Poraqui, também já se vai fazendo muita coisa nesse campo e achoa justo. As pessoas erraram mas não são lixo...se reciclamos tanta coisa, porque não "reciclar" pessoas para uma vida nova??
ResponderExcluirBeijocas para ti e uma semana feliz.
Graça
Obrigada a todos pelos comentários
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