A capa é da edição de outubro, na qual se tem uma montagem, com o rosto do atacante do Santos e da Seleção Brasileira.
(Fonte: G1)
A nota foi assinada pelo cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da entidade e arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, no Vale do Paraíba. Ele está em Brasília (veja a íntegra abaixo).
Em trecho de nota, o cardeal afirma que reconhece a liberdade de expressão como princípio democrático, mas questiona a falta de limites no exercício profissional no caso.
"A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial", afirma a nota.
Ele afirmou ainda que a imagem constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos.
Explicação
A capa da edição deste mês da revista fala que Neymar vem sendo "crucificado" pelas acusações de que o atleta vem utilizando o recurso de simular faltas para tentar induzir a arbitragem a errar durante as partidas.
Em nota divulga no site da publicação, a revista pediu desculpas a quem se se sentiu ofendido pela imagem da capa e explicou que em nenhum momento foi intenção da revista ferir a religiosidade de ninguém.
"Vale esclarecer que a analogia da fotomontagem é com a crucificação como método de execução pública praticado antigamente. Quando a reportagem estava sendo produzida, surgiu a palavra “crucificação”, usada corriqueiramente hoje em dia, e daí veio a imagem da condenação e da crucificação", diz outro trecho da nota (veja a íntegra abaixo).
Veja íntegra da nota da CNBB:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Veja íntegra da nota da revista:
Em primeiro lugar, a Placar pede desculpas a quem se sentiu ofendido pela imagem de capa. Em nenhum momento foi intenção da revista ferir a religiosidade de ninguém. Respeitamos todas as crenças e defendemos a liberdade de praticá-las. Mas estamos falando exclusivamente de futebol. Vale esclarecer que a analogia da fotomontagem é com a crucificação como método de execução pública praticado antigamente. Como mostra a reportagem, Neymar vem sendo “apedrejado” publicamente com a pecha de “cai-cai”.
O maior jogador brasileiro, ícone da arte no esporte, virou, para muitos, o símbolo da dissimulação, da tentativa de burlar as regras do jogo. Ele cometeu e comete suas falhas, mas ficou com uma imagem de “criminoso esportivo”. Quando a reportagem estava sendo produzida, surgiu a palavra “crucificação”, usada corriqueiramente hoje em dia, e daí veio a imagem da condenação e da crucificação. Acreditamos que a leitura da reportagem será ainda mais esclarecedora.
E você, o que acha?
Nem sabia disso, mas pela capa, acho uma bobagem.Não precisa disso! beijos,linda semana,chica
ResponderExcluirNão suporto o falso moralismo eclesiástico,sempre impondo regras.Não gosto de Neymar ,mas não vejo nada de mais na capa,o contexto é outro ,diga-se de passagem.bjs amiga ,estou com saudades ,aqui tudo em paz graças a DEus
ResponderExcluirAna Karla, eu acho que tudo deve ser respeitado e qualquer desrespeito é percebido por todo o mundo. Acredito que não haja tanta "ingenuidade" da mídia ao apresentar esta publicação. Sabiam bem da polemica que seria gerada (sem necessidade). Da mesma forma que mulher e escova de dentes a gente não empresta, esse tipo de publicação sempre vem "cutucar" algumas comunidades que apenas se preocupam em fazer o bem.
ResponderExcluirPenso que seria muito mais inteligente se a reportagem fosse "ornada" de outra forma. É importante e mostra maturidade o saber separar a parte espiritual da material.
Todas as crenças (e pessoas pertencentes) devem ser respeitadas. Em função da fé nelas é que temos força para, com esperança, fazermos um mundo melhor nessa vida.
Xeros
Manoel
Quanto mais se polemiza um assunto, mais ele permanece em pauta.Porem,enquanto tivermos resguardado nossa liberdade de expressão, tudo será válido no campo do intelecto.Beijo grande e parabéns pela abordagem pertinente.:- BYJOTAN.
ResponderExcluirÉ, Ana, esta é uma questão complicada de se discutir porque há dois lados: o do realizador e o do religioso. Bom, fico com o lado do idealizador: aquele que faz o marketing pra vender a revista. Na verdade eles precisavam de uma imagem pra vender e justificar a matéria e a que surgiu foi essa. De fato, eles venderam muito e ainda estão vendendo a imagem da revista devido à repercussão. Olha só, a repercussão chegou por aqui também!! hahahaha beijoossssssssssssssssss Até breve!
ResponderExcluirLiberdade,liberdade abra as asas sobre mim...
ResponderExcluirPois é, acreditaram e acordaram as feras.
A revista busca vender e para tal não se limita ou pensa, que pode tudo, ai vem esta guerra.
E se usasse uma forca?
Bom mesmo é ter uma bela semana Ana,que lhe desejo.
Meu abraço de paz e luz.
Bjo.
Olá, Ana Karla!
ResponderExcluirEu sou cristã, e comungo com o pensamento da Igreja, neste caso. Penso que a Revista foi infeliz utilizando essa imagem. A crucificação de Jesus é o símbolo mais sagrado do cristianismo, e a imagem utilizada caracteriza sim, falta de respeito.
Grande abraço
Socorro Melo
Oi Ana Karla!
ResponderExcluirEu particularmente não gostei. Achei uma falta de criatividade e de respeito para com este nosso símbolo maior que é a cruz. Acho engraçado é que quando se faz qualquer coisa que denigre a imagem dos símbolos nacionais todo mundo critica, por que então ficar calado diante disso? Achei um horror, de muito mau gosto.
Beijinhos e uma linda semana!
Está gerando polêmica e é isso que os publicitários querem, mas não tem originalidade. Outros publicitários já fizeram seus trabalhos baseados na crucificação. No passado, a crucificação era uma pena comum aos contraventores e se alguém deve achar ruim é o Neymar. Ele é bandido?
ResponderExcluirDeve haver respeito ao cristianismo - foi usada a cruz que é simbólico - Na Itália houve o Manifesto Bella Donna, onde uma mulher cheia de panos foi fotografada na posição de crucificamento - com os braços abertos - mas não havia a cruz. A peça publicitária foi realizada contra a violência à mulher. Alguns vereadores querendo aparecer foram contra, mas a igreja não se manifestou, pois não usaram um símbolo cristão.
A censura é algo medieval. E usar a fé alheia, também não é?
Boa semana!! Beijus,
Ana,
ResponderExcluiracho um assunto beeeem complicado. Primeiro EU não vejo desrespeito, não há nada na imagem que esteja desrespeitando alguma religião. Afinal milhares de pessoas foram crucificadas, ou seja, não é exatamente um símbolo único e com certeza é de triste lembrança.Posso até não gostar, por ser católica, mas daí a me sentir ofendida vai uma enorme diferença. Censura é sempre pessímo, principalmente quando vem de fundamentalismo religioso, ou eles vão censurar algumas das obras de Salvador Dalí? Ou o Cristo do Brecheret?
Acho que o Cardeal devia se preocupar com outras coisas, esse é o tipo de coisa que me afastou da Igreja, mas não da religião.
bjs
Jussara
Ana, a falta de criatividade leva a isso, apelação total!
ResponderExcluirBeijos
ResponderExcluirOlá filhota
Acho uma grande falta de respeitopelo símbolo cristão.
Acho também uma grande falta de criatividade por parte da revista.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)
Sempre a ganância imperando, não importa o que usam, Eu como católica rejeito veementemente essa falta de respeito sim para com a fé das pessoas. Infeliz e ridícula ideia dessa revista que se acha a toda poderosa!Beijos!
ResponderExcluirEu achei patético, sem respeito nenhum e sem criatividade por parte do autor da capa...Outra coisa que falaram que crucificação é uma palavra corriqueira, não me recordo de ser uma palavra corriqueira pelo menos na minha vida....Mas a mídia gosta de aparecer de alguma forma e conseguiu chamar a atenção.E Neymar, por favor...me poupem, a mídia levanta muito a bola desse cara, que só se faz no campo...
ResponderExcluirBeijos
Paz e bem