quarta-feira, 18 de abril de 2012

Normal, eu?

Enquanto eu me esforço pra ser uma sujeita normal, me deparo  diariamente com cada uma que me faz voltar a estaca zero e começar tudo de novo.
Começando por vizinhos, fico a pensar até onde ele(a) realmente me considera ou é simplesmente falsidade, a lei do bem viver.
Sou do tipo de vizinha que cumprimento, troco umas palavras, sou gentil, mas nada de ninguém na minha casa, nem eu na casa de ninguém. E assim meus filhos já nasceram com essa regra e nunca vão pra casa de ninguém, mas  gosto dos coleguinhas aqui em casa. 
Na família, me sinto mais ou menos um ET, pois sou de uma geração ligeiramente a menos que meus irmãos e quando o bate papo é relembrar, tem mil e uma histórias "daquele tempo", mas apenas envolvendo os quatros irmãos, eu como caçula fico ouvindo, rindo. 
Minha irmã mais velha tem quatro anos a minha frente e quando eu a estava acompanhando nas saidinhas a noite, ela resolveu casar e eu definitivamente fiquei sozinha. E os outros irmãos tem uma diferença de sete anos, nove anos e dez anos. Hoje na idade adulta estamos todos no mesmo patamar.
No trabalho estou sempre com pequenos alunos batalhando por um sucesso certo. Os acompanho em suas tarefas e dificuldades diárias. Sinto muito, quando por parte da família de cada um, não acreditam muito neles, e eu indiretamente dou uma bronquinha, pois eu acredito no potencial de cada um deles respeitando os seus limites. E assim que tem que ser, não é verdade educadores?
E por aí afora a vida é assim, nunca sei exatamente quando estou falando com alguém de verdade, que pensa de verdade, que age de verdade.


Vamos viver e ser.




Xeros

40 comentários:

  1. Oi Ana,

    Curioso teu post. Porque de certa forma é exatamente como me sinto.
    Ás vezes eu me isolo, porque percebo que as palavras que escuto de certas pessoas, em nada combinam com suas atitudes.
    Então prefiro ficar na minha.
    A experiência ao longo da minha vida, me mostrou que a maioria prefere a falsidade.
    O porquê eu não sei até hoje, e talvez nunca vá saber. Embora também saiba que existem exceções [não creio ser a única criatura que é sincera no mundo...rs]
    Enfim...este trecho disse muito:

    "...E por aí afora a vida é assim, nunca sei exatamente quando estou falando com alguém de verdade, que pensa de verdade, que age de verdade."...

    Assino embaixo!

    Beijo e ótimo dia pra ti :)

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    1. Deia, a sinceridade deveria ser algo natural, mas as pessoas gostam de confundir. rs

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  2. Realmente anda difícil conviver na sociedade.Nos deparamos com cada uma que nos dá quase trecos,rsrs beijos,chica

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  3. Oi Ana,
    Entendo perfeitamente suas palavras!

    ^^

    Menina, vc vai ao encontro domingo?

    Bjusss

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  4. Olha Ana,
    de perto ninguém é normal mesmo, mas tenho pra mim que a mudança sempre vai começar com a gente mesmo e se a resposta do outro não for a que esperamos que controle temos disso?
    Só garanto pra vc que eu não vou me endurecer por causa da dureza dos outros e olha que ser assim é um trem bem difícil viu?!!!
    Bjs.

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    1. Ah Fa, nem eu.
      Pessoas, sejam do jeito que quiserem pois eu sou o que sou.

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  5. Ser ou não ser normal, isso importa? Pra mim não o importante é viver bem consigo mesmo.

    Bjss

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  6. Karlinha,é isso assim mesmo, o povo é muito doido!! Cada um com sua doidice. Eu tento ser cordial com todo mundo e falo com todo mundo,mas quem não faz muita questão de falar, eu nem ligo rsrsrs De perto ninguém é normal mesmo.

    Bjokas, sua lindona
    Sheyla.

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    1. Sheylinha, ainda me incomodo com a falta de cordialidade, mas estou aprendendo a ser indiferente. rs

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  7. Oi Ana Karla!
    É verdade, penso como você, também não sou de intimidades com vizinhos, cumprimento-os e muitas vezes me deparo com este seu questionamento, até que ponto estou sendo ouvida, o quanto é verdadeiro o que vem do outro, até aqui na blogosfera com pessoas que tenho consideração e nem sempre sinto reciprocidade. Será que isso e normal, será que é carência?rssss
    Beijinhos e boa tarde!

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  8. Conviver é a arte mais dificil da vida e já o dizia São Tomas de Aquino. A comunicação est´[a se fazendo cada vez mais dificil , até mesmo entre os membros familiares, mas como escrevi no Post A rede, temos formas de nos firmar em afetos e nos sentirmos pertencentes entre famíliares e amigos.
    bjs

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    1. Difícil mesmo Norma, pois eu é que estou me tornando um ser complicado.
      Sou exigente e cobro um certo retorno de gentileza.

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  9. É Ana... hoje em dia tá difícil de conviver com algumas pessoas. Mas o importante é que vc vem fazendo bem o seu papel na sociedade e na sua família. Não se sinta um ET perto de algumas pessoas... a diferença entre gerações pode ser boa tbem. bjo

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    1. A diferença entre gerações em relação a mim acho super normal, mas dentro da minha família, mais precisamente entre meus irmãos não é não. Eles estão sempre a citar que são mais velhos e tal, tal, tal. Ah...

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  10. Difícil saber como nos conduzir nesse mundo caótico de hoje, onde o individual vale mais que o coletivo, né?
    Você, como educadora, ainda vê mais coisas de perto, pois as crianças estão sendo educadas diferente do ideal, com pais omissos e que delegam à escola a educação que deveriam dar em casa. Imagino o quanto seja desgastante. Mas cada um faz a diferença se puder ajudar, e vamos em frente!
    Beijo!
    (Lulu está boa?)

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    1. É sim Lúcia, o individual está imperando.
      Como minha função na educação desses alunos ainda é superficial, ainda não é desgastante, mas a ladainha é grande.

      Mamy, está melhor, obrigada.

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  11. Oi Ana, é a dificuldade de conviver...quem é de verdade?

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  12. Oiee!!
    Vishhh o conversa pra dá pano pra manga e o resto da roupa toda... mulher!!
    O bicho homem é complicado por demais.....mas bora e vamo que vamo, pq a vida por si só é boa demais de ser vivida.
    Olhe mulé, te liguei e deixei recadinho no seu cel, visse....agora vc tem o n do meu Batmóvel;)
    Bjkss♥

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    1. Teresoca, não consegui ouvir a mensagem, assim me manda no e-mail

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  13. Ihhh....nem sei se o comentário foi ou num foi \o/\o/.....bjs

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  14. Não é ser ou não normal...cada um tem seu jeito de ser, pensar e agir...mas respeitando os outros e sendo respeitados , viveremos sempre bem.
    bjs
    Tina (SONHAR E REALIZAR)
    Estou orando pela Lulú...

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  15. A melhor resposta para esta pergunta, talvez seja outra pergunta.
    O que é ser normal?
    Beijo carinhoso de quem lê seu blog.:-BYJOTAN.

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  16. Problemas, Ana?
    Te acho tão fantástica, dada, gosto de trocar palavras contigo, mas é isto minha querida, vamos vivendo, tocando a vida, beijos do amigo, Mauro

    Ah, quero que leia a postagem "Espionagem não!" lá no Koisas e Coisas, e assine a petição no AVAAZ.
    Já fiz minha parte, e como vês, divulgo no meu blog o site deles, confiável.

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    1. NA verdade Mauro, nenhum problema, mas como sou observadora demais então há ocasiões em que fico a pensar e pensar em busca de respostas para certos comportamentos e vai saindo, indo e dá nisso.

      Vou ler a postagem

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  17. Boa Tarde Amiga!
    Hoje em especial
    Parei um pouquinho
    Para trazer o meu carinho.
    E apenas lhe dizer muito simplistamente,
    Muito Obrigado!
    Obrigado por tudo, que Deus esteja sempre com você hoje e sempre e sempre...
    Com todo o meu carinho o meu grande Abraço.
    Maria Alice

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  18. Acho que cada um enxerga o mundo a partir do próprio umbigo. O mundo é egoísta, Ana Karla. Se você dá festa, estão te paparicando! Mas basta dizer que faltou a cerveja, todo mundo corre! Assim é para tudo! Se você é uma pessoa feliz e sorridente, chove pessoas do seu lado! Se você começa a contar problemas, somem todas. Por isso existe a "Cultura do sorriso". Pessoas querem sorrir para sair bem na foto e vender a imagem de felicidade. O que invariavelmente acontece quando você tem um certo grau de intimidade com a pessoa, o sorriso se esvai e ficam apenas a troca de dores. "Estou com dor de cabeça" "Eu também" ou "Ontem tive uma dor de cabeça daquelas". "Dormi bem" "Não dormi a noite". Ao invés do sorriso, a pessoa sempre estará sentindo mais que nós. Presta atenção!
    Quando era criança, achava que a minha mãe era a minha avó e que minha irmã fosse a minha mãe. Temos uma diferença de quase 20 anos. Sou bem rapinha de tacho!
    Beijus,

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    1. Luma, amei a cultura do sorriso, é preciso praticar diariamente.
      Mas é assim mesmo com os mais chegados, quando sentimos uma dor, eles tem uma maior e por aí vai.
      Xeros

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  19. Oi, Ana Karla!
    Tô voltando devagarinho para o carinho da blogosfera.
    Você é uma moça que sabe cuidar bem de sua vida e de sua família, não deve ligar nem um pouco para o que pensam ou falam. Você é 10.
    beijinhos cariocas

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