quinta-feira, 11 de abril de 2013
Necessidade ou opção?
Entendo perfeitamente as necessidades que o mundo atual cobra de cada um, mas será mesmo que vale a pena ter filhos e deixá-los sob cuidados de outros, para ir trabalhar incansavelmente para "ter" sempre mais?
Eu, certamente não vou saber, pois não pago, ou melhor, não quero receber para saber.
Cansada eu que estou, de ouvir lamentações dos pais, especialmente mães, que deixam seus filhos o dia inteiro em suas atividades diárias e quando chegam a noite, muitas vezes não tem mais paciência para dar a devida atenção que eles precisam, pois ambas as partes já estão cansados do dia cheio.
Cansada também de ouvir a mesma ladainha: "seus filhos vão crescer e te deixar". Não tem problema, hoje dou toda a atenção por amor, apenas por amor. Se eles vão embora, cuidar de suas vidas mais adiante, isso faz parte. E eu ficarei tranquila e com sentimento de missão cumprida. Meus filhos são oportunidades que me foi dada de exercer a maternidade, e exerço da melhor forma que posso.
E olha que eu admiro muito, todas as mamães que trabalham o dia todo, chegam a noite e ainda cuidam de suas casas e filhos. São verdadeiras heroínas.
Calma, eu não sou tão diferente assim. Eu também trabalho um expediente e tenho que dar conta da casa. Mas tenho três ajudantes de primeira.
Lembrando que não adianta a mamãe estar presente em tempo integral se essa presença não for de qualidade.
Nos tempos atuais, a maioria das crianças respondem melhor com seus pais trabalhando o dia todo.
É assim que funciona a vida moderna.
É natural.
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Tudo é questão de exercer a maternidade com naturalidade. Muitas mulheres tem filhos sem vontade, pois assim que casam, já começam os familiares a cobrar quando virá o primeiro filho. Se o casal demora a ter filhos, logo começam as conjecturas... Toda a sociedade tem que mudar a mentalidade. Alguns casais casam também com a ideia de não ter filhos.
ResponderExcluirO instinto materno não está presente em todas as mulheres, prova disso são essas que tem filhos por ter, talvez por satisfação social e deixam os filhos largados nas mãos de qualquer um - muitas vezes a mãe paga aquilo que recebe para trabalhar fora - por que não aguenta ficar em casa.
A pessoa quando resolve ter filho, tem que estar ciente que esse ser será a peça principal e que tudo irá girar em torno dela. Quem pensa em filho como complemento, danou-se!
Muito oportuna a sua abordagem, Ana Karla!!
Beijus,
Olá! Li seu texto e aprendi mais um pouco sobre essa questão que sempre me parece tão distante! abraços
ResponderExcluirÉ natural mesmo e ainda bem que sempre há uma avó que, ou assume tudo ou ajuda...beijos,chica
ResponderExcluirConcordo plenamente com você Ana Karla, ter filhos para evitar frustração, é falta de responsabilidade. Filhos exigem atenção contínua e de qualidade.
ResponderExcluirBom fim de semana
Bjux
Foi, é e continuará sendo um grande dilema e motivo de muita angústia e culpa tb. Muitas das vezes as mamães não tem opção e se desdobram em mil pra dar conta do recado. Tem tres ajudantes Aninha? Aiii que inveja rsrs.
ResponderExcluirBeijuuss amaaada
Um txto muito lucido, Ana Karla. Ser mãe talvez seja o ato mais heróico de uma mulher e felizes daquels que compreendem a grandeza desse ato.
ResponderExcluirBj e bom fim de semana,
Lylia
ResponderExcluirOlá filhota
Gostei muito do texto e concordo que pelo menos um expediente seja dedicado aos filhos, pois precisam serem educados e acarinhados.
Beijos
Maria Luiza (Lulú)
Olha, eu deixei de trabalhar fora para ficar com minha filha, cuidando da minha família. Acho que para a minha rotina e modo de encarar a vida foi a melhor alternativa. Me conheço bem e sei que se continuasse a trabalhar não conseguiria deixar minha profissão sem dar o melhor de mim, então um dos dois seria prejudicado. Um dia eu li um artigo de um pediatra dizendo que não tem essa de qualidade, para os filhos, não importa se a mãe tá ou não de bom humor, eles querem a mãe do lado, se sentem seguros... Sei que cada em nenhum caso somos 100%. Sempre digo que cada um sabe onde o "calo"aperta, enttão que faça a melhor escolha, eu optei em ficar cuidando melhor da minha família. Esse assunto sempre dá o que falar né!? bjs.
ResponderExcluirConcordo contigo amplamente, Karlinha.
ResponderExcluirQuando os meus eram pequenos eu trabalhava só meio expediente e no mesmo colégio em que estudavam, o que foi um privilégio tremendo.
Sei que o mundo moderno trouxe exigências múltiplas para as mulheres, mas buscar qualidade nas relações familiares, em especial, com os filhos, faz enorme diferença na formação educacional e cidadã deles.
Te agradeço de coração o link que vc fez de meu texto no Face.A Beth me avisou.Obrigada pela referência, viu?
Um lindo fim de semana.
Bjos,
Calu
Oi Ana Karla
ResponderExcluirOlha, sinceramente, eu não sei por que muitas mulheres fazem disto um drama tão grande.
Querem trabalhar fora, por necessidade financeira, ajudar a complementar a renda familiar, ou talvez por que sonham com uma carreira profissional brilhante, vão em frente, façam isto, tenham filhos, conciliem as duas coisas, pra que se martirizar com o tempo que passam fora e deixam os filhos aos cuidados de uma empregada, babá, avó, creche, e daí- o importante é o carinho, o amor, a atenção e cuidado com os filhos a hora que estiverem em casa.
Beijo.
Essa é a discussão muito complexa... (rs)! Bom, Ana, quando converso com algumas amigas sobre isso, a gente acaba entrando desacordo. Na sociedade há um consenso de que a mulher tem que ter uma filho aos trinta, a partir daí já fica complicado por questões de fertilização e etc. Eu me pergunto: Como vou ter um filho aos trinta se eu comecei agora a pensar na minha carreira acadêmica? O que vou fazer? Eu não quero repetir exemplos que conheço: ter o filho e deixar para a avó criar. Sou defensora de que uma mãe tem que dar o suporte para o filho, ser presente, assim como o pai também deve estar presente (não estou tendo cuidado com os verbos empregados... rs!). Enfim, eu não estou de acordo ou ao menos não estou seguindo o caminho que a sociedade quer: ter um filho o mais rápido possível, antes que seja tarde... rs! Eu sei que vou voltar a falar disso um outro dia e em um outro espaço com uma pessoa que eu ainda não sei quem é. (rs!). Beijos, Ana!
ResponderExcluirObs: Você vai entender meu corre-corre de vida acadêmica quando ver que meu blog ainda não foi atualizado. E digo que já estou preparando um texto (ao menos um... rs!).
Filhos deveriam ser planejados....
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Ana Karla,
ResponderExcluirAtualmente eu trabalho o dia inteiro, mas nem todos os anos do inicio da infancia de minha filha foi assim. Nunca tive babá e jamais lamentei por isso. Preciso de empregada algums horas dos dias porque nao posso deixa-la sozinha, é ainda muito pequena. Eu me viro bem e queria até fazer mais, não dá, tudo bem. Uma cosia que me deixa contente é que não sou boa cozinheira, mas ela sempre me elogia e isso me motiva muito.
Só acho que aqui no Brasil não temos muitos recursos educacionais e financeiros, como no exterior, para poder driblar melhor esta nova situação.
Gostei muito do seu texto.
Beijos
como vc disse, é assim que tudo funciona, nem certo nem errado. É simplesmente assim...
ResponderExcluirMaurizio
*muito bom teu blog.
Ana Karla, eu também fico cansada de ouvir pessoas "entendidas" que tem que assim ou assado. Acho que cada um sabe de suas necessidades. Eu sempre fui uma mãe presente, deixei trabalho, profissão e uma carreira que me daria bons frutos, pra cuidar de filhos e de casa. Não me arrependo. Mas cada caso é um caso e eu fiz o que tinha que ser feito naquele momento. Muitos me cobram que não deveria ter deixado profissão, pois hoje estaria melhor. Não estou ruim, estou apenas num fase não muito boa financeiramente. Mas sei que não foi por causa do passado. O presente é presente e a gente se vira como pode. Quem ia garantir um futuro bom de um passado diferente?
ResponderExcluirSeu post está ótimo! Dá pra parar e refletir sobre o assunto e parar de se culpar. Acho que cada um sabe e ter filhos é uma responsabilidade pra vida toda, nossa e deles.
Um ótimo domingo pra vc!
Beijos
É um tema polêmico. Ao constituirmos uma família somos responsáveis pelos seres que colocamos no mundo. No entanto, o importante é que nos diversos papeis cada mulher possa exercê-lo sem culpa, sabendo que está dando o seu melhor. t
ResponderExcluirTrabalhar é uma realidade atual. Os filhos precisam se sentir amados. O que não pode acontecer é que fiquem sem interações, apenas entregues aos recursos tecnológicos enquanto os pais também fazem o mesmo, acho este um proiblema bem maior.
bjs
Lugar de mãe é em casa cuidando dos filhos. Há n razões para não ficar, mas podendo, sim. As mães sabem. Estou contigo! Beijos!
ResponderExcluirOs tempos mudam e é necessário se adaptar as mudanças. O importante é dar atenção carinho, e exemplo bom aos filhos...
ResponderExcluirBeijos.
Sei texto está excelente Ana Karla.
ResponderExcluirHoje a vida às vezes nos exige demais.
Mas, sou a favor das mães em casa cuidando dos seus filhos.
Beijos agradecendo sua visita lá em casa...
Astrid Annabelle
Karlinha, adorei o post. Bem interessante e a mais pura verdade, pena que mães solteiras, como temos que trabalhar para criar nossos filhos, mas gostaria muito de ter acompanhado todos os seus passos.
ResponderExcluirbjokasss
Olá Aninha,
ResponderExcluirFazendo algo com rolhas nos mostra,viu?
Pois é,ser mãe ausente..é complicado...
Acho que deve está perto acompanhando.
Xero e uma linda quinta!
Obrigada pela visita! Saudades!
ResponderExcluirOlá Ana Karla,
ResponderExcluirAcho que na atualidade, a maioria das mães trabalham fora. Sempre trabalhei e raramente sentia culpa por isso. Procurei ter qualidade nos momentos que estava com elas. Acho que a qualidade, mesmo que seja em pequenos momentos vale mais do que uma quantidade vazia. Nunca tive sentimentos de culpa pelo fato de trabalhar. Acho que o amor, o carinho e a dedicação supera momentos de ausência.
Beijos mil
Ola Ana, desejo que esteja tudo sob controle e na maior paz.
ResponderExcluirBela partilha neste pensar. A vida moderna o avanço das mulheres, criaram uma nova modalidade de educação e há o temor de como tem sido esta, pelos motivos bem colocados aqui.Há casos e casos como se diz.Mas confesso que esta presença em maior tempo pode fazer toda diferença na criação/preparação.
Ana em tempo agradeço todo carinho e ombro amigo.
Deus lhe pague amiga.
Um bom fim de semana com toda paz no seu lar e com muita alegria.
Meu abraço terno de paz e luz.
Bjo
É exatamente nas mãos de Jesus que devemos nos colocar quando as coisas não vão bem.
ResponderExcluirSe a luta está pesada, busque auxílio nele.
Somente em Jesus encontramos a verdadeira segurança e a verdadeira paz.
Agradeço o carinho e compreensão pela demora,
em retribuir sua visita tão carinhosa.
Deus abençoe seu final de semana .
Beijos no coração e meu eterno carinho,Evanir..
"Lembrando que não adianta a mamãe estar presente em tempo integral se essa presença não for de qualidade." (falou TUDO!)
ResponderExcluirQuando minha filha mais velha nasceu eu abri mão da minha carreira pra dar toda atenção pra ela. Não me arrependo. Acho que aprendemos muito uma sobre a outra. Ela me ensinou a ser mãe.
Grávida do 2 filho, farei um pouco diferente, vou voltar a trabalhar, mas com horário programado e carga horário mais light (já que minha profissão me permite isso), e quero dar ao meu caçula a mesma atenção que sua irmã recebe.
Mas não é uma decisão fácil não. Nem um pouco fácil!