Carta à uma mulher - 2ª ciranda interativa

São tantas lindas e maravilhosa mulheres, que marcaram grandiosamente a nossa história e muitas mulheres que vivem no anonimato e que fizeram muito.
Pegando o gancho da Lulú do Experiência, também vou fazer uma carta para minha mãe, que é uma mulher que fez.
Então:

Mãe,

como uma filha como eu pôde ser tão esquecida do tanto que você fez?
Do carinho, do amor, da atenção, da força, da chamada, do castigo. Tudo na sua hora, mesmo eu achando que estava tudo errado.
Do seu apoio em tudo que eu fiz e faço, mesmo estando errada, você me deu a sua mão, seu ombro amigo e segurou a barra comigo.
Até hoje é assim.
Mas foi preciso tantos anos para que eu compreendesse e visse com meus próprios olhos o quanto que você lutou e fez por todos os filhos.
Os seus erros para com cada um, hoje entendo que foi querendo acertar.
E seus acertos foram grandiosos.
As vezes que te vi triste, desanimada, sempre doeram em mim, mas eu achava que era pra ser daquele jeito e muitas vezes te tirava a razão.
Hoje compreendo cada atitude, cada passo que você deu e repito, mesmo errando estes mesmos foram acertados.
Quem de nós nunca errou querendo acertar?
Por isso vou condenar?
Nunca!
Ninguém tem esse direito.
És uma mulher incrível e que admiro muito.
Toda a batalha que você viveu, valeu a pena.
Acredite.
Ninguém pode ter um amor maior do que o de uma mãe, por isso aproveito essa pra te dizer o quanto lhe sou grata e demonstrar o meu amor que é verdadeiro e grande.
Te amo!
Com carinho da sua filha

Ana Karla.

Blogagem coletiva proposto pela Calu do Fractais da Calu