quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A crise

O pernambucano tem mania de grandeza.
Tudo aqui é o maior, o melhor, o mais...

Não viajo muito para outros estados, mas convivo com pessoas que viajam e também sou curiosa.
O que me chamou a atenção, em relação a bares e restaurantes, é que aqui os preços são os MAIS caros do país. 

Como disse, não sei como são os preços nos outros estados, mas pagar 5,00 ou 6,00 reais em um café pequeno é cruel.
Adoro ir a cafeterias, mas está ficando impraticável, pelo menos para mim. .
Na cafeteria, com amigos, uma conversinha, um lanche básico e uma boa xícara de café, lá se vão 50,00(individual).
Hoje saiu uma reportagem no jornal Diário de Pernambuco(nem gosto de ler esse, mas para informação), falando da crise e a dificuldade em que os estabelecimentos alimentícios estão passando.
Dois foram citados.
Estão fechando na hora do almoço e aos domingos por que o consumidor não está frequentando.
Claro que não!
São caríssimos.

A "crise" para esse setor, abala aos que só visam grandes lucros.
Falta criatividade para chamar seus clientes.

Sim, eu entendo que há impostos, aluguel, funcionários, fornecedores, manutenção...
Mas não justifica preços altíssimos em produto onde se pode ganhar até 200% em cima do custo, mas se cobra o dobro, o triplo.

Me lembrei da fábula do vendedor de cachorro-quente:

Imagem retirada do Google
Aqui


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia o melhor cachorro quente da região. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foi aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava a olhos vistos. Seu cachorro quente era o melhor!
Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Anos depois, finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai:
– Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão? Não acessa a Internet e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar.
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: _ Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, participa de redes sociais, e acha isto, então só pode estar com a razão, a coisa deve estar feia mesmo!
Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato (e é claro da pior qualidade).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas providências, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade quebrou.
O pai, triste, então falou para o filho: –Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. ‘E comentou com os amigos, orgulhoso:
Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise.


Este texto nos revela uma grande lição: Vivemos em um mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias nos influenciarão a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas, portanto, cuide-se, liberte-se e lute pelos seus objetivos de forma consistente e permanente.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Atendimento



Quem gosta de ir numa loja, supermercado, farmácia, clínica e ser mal atendido?
Ultimamente está tão difícil um atendente bom que quando me deparo com um atendimento normal, quero dizer bom, comento aos quatro cantos do mundo.
O que era pra ser normal, está escasso.
Não frequento muito, lojas de cosméticos, mas tem uma rede aqui que eu gosto de comprar batons e hidratantes, mas quanta mocinha abusada, viu?
As carinhas enjoadas como se eu estivesse pedindo por favor para comprar.

Vou contar uma história.
Uma amiga minha trabalhava numa clínica, não muito satisfeita, mas atendia como ninguém.
Sempre simpática, gentil, sorridente.
Um dia, atendeu um empresário tão bem, mas tão bem que o mesmo, muito sério e respeitador, a convidou para trabalhar em sua empresa.

Ela, hoje vive muito bem e com um cargo excelente, a sua altura.

É isso gente, trabalhar agradecendo o que tem e se não está satisfeito, busque outra coisa melhor.
Vamos combinar que um bom atendimento é fundamental para prosperar nos negócios.

Ah, outra coisa que dispenso totalmente em atendimentos é o "querida", "amor", "linda", entre outros.
Essa intimidade só para quem é muito próximo a minha pessoa.
Se for um ambiente informal para mim, "você", está de bom tamanho, senão, "senhor" e "senhora".


Todas as imagens desse post foram retiradas do Google